O Trofense bateu o Estoril (2-1), em jogo da 8ª jornada da Liga de Honra, e alcançou o líder Gil Vicente, que só joga este domingo em Moreira de Cónegos, no topo da classificação. Um jogo tenso que acabou com um «sururu» no relvado que, depois, se estendeu aos balneários.
O Estoril marcou primeiro, aos 28 minutos, num rápido ataque concluído por Paulo Sérgio. A equipa da casa respondeu e chegou ao empate, por Nildo (39m), ainda antes do intervalo, e virou o resultado no início do segundo tempo, por Bahin (49m).
Os ânimos aqueceram em tempo de descontos, quando Tiago evitou um golo do Estoril, com a barriga, sobre a linha de golo. Os «cararinhos» reclamaram por uma grande penalidade, por alegada mão na bola (que não se verificou). Já depois do apito final do árbitro, prosseguiram as trocas de palavras no relvado que depois evoluíram para empurrões e, já no túnel de acesso aos balneários, terão existido agressões, segundo o testemunho dos treinadores, aos microfones da Sport Tv, no final do jogo.
Porfírio Amorim, treinador do Trofense, foi o primeiro a abordar os lamentáveis incidentes. «Parabéns àqueles que quiseram contribuir para um bom espectáculo de futebol. Não reconhecia esta outra faceta do adversário. Estou triste. Fico espantado que em 2010, num campeonato dito profissional, aconteçam coisas que se viram hoje aqui. A nossa equipa quis ganhar com as armas que devem ter os campeões. O que se passou é inqualificável. Os responsáveis e as autoridades viram tudo. Devem tomar as medidas que estão previstas nos regulamentos», destacou.
Vinicius Eutrópio, técnico do Estoril, saiu em defesa do seu grupo. «Os camisas 12 e 13 agrediram o nosso banco o tempo todo. Fomos agredidos no túnel. É um campo em que tem de ser rever a questão da segurança», referiu.